Pandora: Beneath the Paradise – Uma caixinha de surpresas || Resenha
Olá, hospicianos da dramaland!
A resenha de hoje é sobre um drama recheado de ação e plot twists. Gosta desse estilo? Então, bora falar sobre Pandora: Beneath the Paradise!
Intitulado no Brasil como “Pandora: Além do Paraíso”, este é um drama sul-coreano original da emissora tvN que já está disponível por aqui no catálogo do Star+. A trama reúne uma boa dose de ação e thriller com muitas reviravoltas. O roteiro marca a estreia de Hyun Ji-Min na TV e na direção temos Choi Hyeong-Hun (One the Woman).
Já o elenco traz nomes como Lee Ji-Ah (Penthouse), Lee Sang-Yoon (VIP), Jang Hee-Jin (Flower Of Evil), Park Ki-Woong (You Raise Me Up), Bong Tae-Gyu (Penthouse) e Ahn Nae-Sang (The Devil Judge).
Sinopse (Star+)
Hong Taera fica presa em um destino semelhante ao de Pandora da mitologia grega. Com um marido perfeito e uma filha adorável, Taera leva uma vida invejada por todos. Porém, suas memórias reprimidas ressurgem. Ela decide se vingar e proteger sua amada família.
Uma vida de mentiras
Na mitologia grega, Pandora é a mulher responsável por abrir uma caixa que estão todas as desgraças do mundo e a trama desse k-drama se baseia exatamente nessa história ao nos apresentar Hong Taera (Lee Ji-Ah), uma mulher apaixonante e, aparentemente, com a vida perfeita que possui um passado do qual ela simplesmente não se lembra após ter sofrido um grave acidente.
Seu marido é Pyo Jae-hyun (Lee Sang-yoon), um desenvolvedor de tecnologias bem-sucedido que comanda uma famosa empresa ao lado dos amigos de longa data, Jang Do-Jin (Park Ki-Woong) e Gu Sung-Chan (Bong Tae-Gyu). Com a ascensão dos seus negócios e da sua boa imagem, Jae-hyun se torna, então, um dos candidatos perfeitos para assumir a presidência do país e, assim, ele decide iniciar sua corrida eleitoral.
Tudo parece caminhar bem na vida desse casal até o momento em que Taera começa a ter lembranças do seu passado. Esse é o estopim para que a personagem recupere memórias que irão transformar completamente o que ela acredita.
Além de perceber que sua vida é uma série de mentiras, incluindo sua família e verdadeira identidade, a protagonista descobre que foi treinada para ser uma assassina e – para piorar ainda mais a situação – também pode ser a responsável pela morte do pai de sua melhor amiga.
É informação atrás de informação
Os dois primeiros episódios de Pandora: Beneath the Paradise já mostram que esse drama veio para nos deixar sem tempo de respirar diante dos seus desdobramentos. A cada momento, somos apresentados a uma informação nova que gira em torno de todos os personagens associados à protagonista. A ideia principal é evidenciar que não devemos confiar em absolutamente ninguém ali – e esse objetivo é alcançado com sucesso, já que eu comecei a desconfiar até da minha própria sombra.
Porém, se por um lado eu amo tramas ágeis como essa, por outro eu acho que aqui, nesse drama, as coisas ficam até exageradas, o que acabou confundindo um pouco a minha cabeça a princípio. Mas, depois de pegar o ritmo e voltar algumas cenas para entender melhor cada personagem, tudo começou a ficar mais claro.
E exatamente por trazer esse ritmo frenético, não pense que as respostas para todos os mistérios da trama virão com facilidade. Aqui, temos mais um roteiro recheado de plot twists com a intenção de fazer o telespectador criar muitas teorias até chegar ao final do drama.
Minha opinião
Pandora: Beneath the Paradise cumpre com louvor o seu principal objetivo que é fazer a protagonista passar perrengue, duvidar até dela mesma e entregar bastante reviravoltas. Por ser o tipo de trama que eu mais gosto, minhas expectativas logo na estreia desse drama eram bem altas e talvez, por esse motivo, eu não tenha me sentido totalmente satisfeita com o rumo que a história tomou em alguns episódios, principalmente pela forma como a personagem principal lidava com seus problemas.
A protagonista, supostamente, havia sido criada para ser “badass”, ou seja, aquela pessoa fod*na que vai saber lidar com os vilões, entre outros problemas. Em diversos momentos, isso até acontece, mas em outros, quando é conveniente ao roteiro, ela parece se tornar uma espécie de fantoche nas mãos de outros personagens, o que acabou me irritando um pouco.
A boa notícia é que minha curiosidade falou mais alto, eu consegui ignorar as partes em que me sentia desanimada e, assim, me mantive focada até o final do drama. E eu até poderia dizer que a conclusão foi satisfatória se não fosse por um detalhe: o final em aberto.
Não vou falar muito para evitar spoilers, mas se você é fã de finais 100% fechados, saiba que os últimos minutos irão deixar uma interrogação enorme em sua cabeça. Eu, particularmente, acho que finais em aberto são interessantes quando bem feitos, o que não foi o caso aqui. Então, eu prefiro imaginar que os segundos finais simplesmente não existiram.
Conclusão
Pandora: Beneath the Paradise é um bom drama para passar o tempo e criar teorias em meio a reviravoltas e muitas cenas de ação. Porém, seu desenvolvimento deixa a desejar em alguns aspectos. E para quem não curte finais em aberto, é melhor evitar esse dorama.
E aí? Já assistiu? Se sim, me conta o que achou nos comentários!
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