{Resenha} Encontro Fatal – Fatalmente uma perda de tempo.

Uma surpresa fatal!!!

Meus caros hospicianos de vez em quando nós aqui assistimos uns filmes também, e hoje vou te surpreender fatalmente (ou não) com este filme que está no top 10 da Netflix (só não sei o porquê).

O suspense original Encontro Fatal (Fatal Affair, 2020), acaba de chegar ao catálogo da nossa estimada Netflix com roteiro e direção de Peter Sullivan (Obsessão Secreta), o longa é protagonizado por Nia Long (Um Maluco no Pedaço, Vovó… Zona) e Omar Epps (House).

Confesso que quando assisti o trailer, já tinha ficado claro que não era para esperar muito desse filme, mas mesmo assim resolvi dar uma chance para me surpreender, não é mesmo? Pois bem, já conto a vocês a minha experiência.

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Fonte: Netflix/Divulgação

No filme acompanhamos Ellie (Long) uma advogada que está passando por problemas em seu casamento com Marcus (interpretado pelo ator e ex-jogador de beisebol, Stephen Bishop). Certo dia, Ellie reencontra seu velho amigo David (Epps), e após um drink com esse amigo acaba se envolvendo em um obsessivo jogo de gato e rato, e esse momento dá início a uma série de apuros na vida dela e acaba colocando em risco todos as pessoas que ela ama.

De cara já percebemos um roteiro nada original né, afinal já vimos essa mesma história em uns cinco ou seis filmes. E apesar de o filme ser uma produção que conta com um pouco de tensão, algumas poucas cenas de tirar o fôlego e um perigoso jogo obsessivo, nem assim consegue ter algo de original ou discreto na sua abordagem.

Com uma trama de traição completamente clichê e que pra mim sinceramente não tem pé nem cabeça, acaba sendo muito previsível se tornando nada mais que um romance totalmente barato e um mistério não muito convincente.

Apesar de o filme se focar no lado maluco e assassino de David, nem mesmo a sequência de crimes do protagonista ajudam a história a ficar um mínimo interessante para que continuemos com a Tv ligada (questionei a mim mesma neste momento, como consegui não desligar a Tv rsrsr).

Mas não posso negar que o longa tem algo novo a seu favor, que é apenas a tecnologia que é usada como aliada da figura do assassino (infelizmente é só).

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Fonte: Observatório do Cinema

A conclusão aqui é que o filme possui todos os clichês possíveis que já estamos cansados de ver, tais como: assassino aparentemente indestrutível, mocinhos sem graças que sempre tomam decisões questionáveis diante do perigo, sem contar com as cenas sem pé nem cabeça que não acrescentam em nada no longa.

O filme acaba infelizmente se tornando mais do mesmo e o conselho que lhes dou é que a produção é fatalmente uma perda de tempo.

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