{Resenha} Relatos do Mundo – O velho Oeste e o drama sob os cuidados de Hanks!

INHAIMMM TUXOS E TUXAS, QUE TAL UM FAROESTE DIFERENTE?

Nossa Mammy arrasa demais, a prova disso é o lançamento dessa semana no dia 09 de fevereiro fomos presenteados com Relatos do mundo entrando para o cardápio do streaming. O roteiro de Luke Davis já estava escrito todo voltado para Tom Hanks, colocar o projeto nas telinhas foi apenas a consumação que a história original é excelente e com certeza o brilho da escritora Paulette Jiles vai crescer, principalmente depois que muita gente já tiver assistido o filme.  Para atiçar sua curiosidade já começamos a dizer que o filme foge do convencional de faroestes costumeiros daqueles com muitas mortes sem motivo nenhum e volta a atenção das pessoas para algo maior existente em todas as épocas, a empatia. Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos imparciais para sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE  ou  NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, prepare sua montaria e carregue os mantimentos vamos seguir viagem com o Capitão e sua nova acompanhante pelo velho oeste!

Pode ser uma imagem de texto que diz "NEWS WORLD RELATOS DO MUNDO"

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No oeste de 1870, o Capitão texano Jefferson Kyle Kidd (Tom Hanks) viaja de cidade em cidade lendo as notícias locais e do mundo para os moradores locais que não tem acesso à informação, a não ser através de cartas. Ele assume a missão de ir de cidade em cidade para divulgar a 15ª emenda que garantiu o voto para todos os homens nos Estados Unidos, nesse trajeto ele encontra uma garota de 10 anos que vivia a 4 anos com uma tribo de índios após o assassinato de sua família, é assim que a assustada Johanna Leonberger (Helena Zengel) acaba ficando sem opção a não ser acompanhar o leitor de notícias, ao mesmo tempo o Capitão não vê outra possibilidade de ajudar a não ser levar a menina para o restante de seus parentes originais em San Antonio. Dai em diante, os dois iniciam uma viagem que pode se tornar mais do que uma missão de retorno para casa e o velho faroeste cheio de agressividade e tiroteios, pode se tornar um ato de compaixão.

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A direção e o roteiro de Paul Greengrass, que ele assinou ao lado de Luke Davies, foi baseado em News of the World, de Paulette Jiles e tem um crédito especial de ter sido escrito pensando na atuação de Tom Hanks como Capitão Kidd, isso daí já meio que personifica o personagem, mas com certeza facilitou o trabalho de produção de Gary Goetzman, Gail Mutrux e Gregory Goodman junto das empresas Perfect World Pictures, Playtone, Pretty Pictures, Universal Studios e Netflix que arrasaram ao escolher um elenco de primeira para essa produção formado por Tom Hanks, Helena Zengel, Michael Covino, Fred Hechinger, Neil Sandilands, Thomas Francis Murphy, Mare Winningham, Elizabeth Marvel, Chukwudi Iwuji e Ray McKinnon que simplesmente arrasaram na interpretação. O sucesso pode ser garantido graças a todo esse pessoal com o acréscimo da trilha sonora composta pelo talentoso James Newton Howard e completa o trabalho a excelente edição do nosso amadinho William Goldenberg, que parece até adivinhar a hora de cortar uma imagem pra deixar a sequência cada vez mais harmônica.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, pessoas em pé e ao ar livre

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Nada melhor do que você assistir um filme que tem toda uma construção de estilo, mas que a medida que você assiste descobre que não tem nada a ver com o padrão de seu gênero. Exatamente, é isso o que acontece com Relatos do mundo, você se depara com uma produção de faroeste, que podemos dizer, ficou bem digna, mas que não tem nada a ver com o que estamos acostumados a assistir, se bem que a maioria deles são bem antigos. Os motivos de pá pá pum no filme, ou tiroteio, são outros, nada de perseguição de índios ou posse de terras, mas a intenção maior do protagonista e a ênfase que o diretor dá para o filme são todos voltados para a proteção e conforto da pequena Johanna Leonberger (Helena Zengel), que mesmo quase não falando nada e ainda mostrando talento ao falar na língua indígena, é a principal razão de todas as intempéries que o Capitão passa em seu trajeto para levar a menina até seus parentes de sangue.

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O filme é mais um babado daqueles em que Hanks está incluído, dá gosto de ver, não é enjoativo e ainda tem um cenário e um show de fotografia impecáveis. Confesso que quando comecei a ver quase desistir pensando que deveria ser mais um daqueles filminhos de faroeste com muito tiro e sem nexo, mas me deparei com um enredo rico, que talvez esteja mais próximo da realidade vivida pelos povos da época, nada de ficar floreando, a demonstração da discriminação racial e as injustiças estão ali muito bem mostradas e citadas pelos personagens. Uma profissão que foi esquecida pelo tempo, graças ao desenvolvimento das comunicações no mundo, mas que com certeza teve muita importância em sua época que ainda era desprovida de meios de comunicação mais ágeis. Agora vai lá e confere, fique de ouvidos atentos para ouvir as notícias do mundo e depois vem me contar o que achou meu amor! ADOROOOOO #CHOCOBJS

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