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Uma pessoa difícil..

Shirley (2020) talvez seja um dos novos investimentos da querida Prime Video na busca de prêmios importantes, principalmente Oscar, Globo de Ouro, BAFTA entre outros. Para isso, investiu num filme de época, centrado em drama de personagem, onde as atuações são o ponto focal e máximo, como a Academia gosta.

O Filme é dirigido por Josephine Decker, e baseado no romance de Susan Scart Merrell. Narra a história de uma jovem esposa de um professor universitário iniciante. O casal passa a viver na casa de do professor chefe do departamento, que é uma espécie de chefe do professor iniciante. Com eles vive Shirley, a esposa do professor chefe, uma escritora deprimida e de personalidade difícil.

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(Fonte: Variety)

A direção opta em grande parte do filme por mostrar ângulos fechados, claustrofóbicos. A maioria destas filmagens na casa do casal mais velho, aquelas casas antigas com piso de madeira que rangem a cada passo, a típica aparência de casa de vó. Um local que poderia ser confortável se não fossem pelos anfitriões.

Shirley é uma mulher de meia idade, talentosa escritora de terror que passa por um bloqueio criativo e pela relação estranha com o marido, que a adoecem. É uma personagem que mostra prazer em constranger e machucar os outros, mas ao longo do filme, conseguimos entender como ela chegou a este ponto.

Ela cria uma relação com a jovem Rose que vai se aprofundar durante o filme.

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(Fonte: Movie Nation)

Elizabeth Moss (O conto da aia) parece ter escolhido o papel a dedo e se esforçando para uma indicação de melhor atriz nas premiações vindouras. Apesar de seu inegável talento e capacidade, no filme ela parece se esforçar demais. Uma espécie de Overacting. Este esforço além da conta para mim acabou passando do ponto e percebi mais como exagero, o que me tirou um pouco do filme.

É um filme que fala sobre abuso físico e psicológico, como situações podem deteriorar uma pessoa aos poucos até torná-la a sombra do que um dia foi. Um filme forte, pesado e incômodo, que mostra uma realidade passada por muitas mulheres da época. Entretanto, pra mim, o filme foi pretensioso demais, não tem um roteiro tão bom assim, nem se destaca muito mais, mantém seu pilar fundamental na atuação de Elizabeth Moss, que como sempre não decepciona, mas aqui acho que passou um pouco da conta.

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